Num mundo em que tudo e todos estão a um clique de ... Tudo e todos, ser impulsivo perdeu aquela conotação romântica. Foi-se o tempo em que entre você e seu ato impulsivo havia um ônibus, o cartão em branco, uma cara a ser feita ... Hoje, você escreve qualquer palavra, qualquer sacanagem, qualquer informação sigilosa a qualquer hora e pronto, em segundos implica numa coisa que, outrora, talvez, você tivesse desistido antes de completar o ato. Quem nunca escreveu uma carta e não entregou? Quem nunca comprou um presente ousado que acabou esquecido no armário? O mundo 3G acabou com esse drama. Você toma quatro doses de vodka com red bull, vai com seu celular para o banheiro, ou ali mesmo entre as amigas numa mesa de bar (rs)... e a impulsividade voa com rumo certo, mas sem muita certeza...
Claro que às vezes o resultado é positivo para ambas partes. Um empurrãozinho alcoolizado pode ajudar muita gente a fazer o que não faria, com quem não imaginaria, num lugar absolutamente fora de mão.
Mas, de vez em quando, a vontade de correr atrás daquele sinal portador de palavras representantes de sentimentos que, no fundo (ou nem tão fundo), é gigante. Não adianta se arrepender. Meu bem, você já virou refém da sua ânsia e de seus sentimentos!!! Agora é esperar que a impulsividade alheia calhe com a sua... e que do outro lado haja alguém tão emocionado quanto você com alguma coisa que, de fato, não importa. Principalmente se já tiver passado da uma da manhã...
E se não houver resposta???
E se houver um coração onde só vê sexo???
Ah... Isso é impulse.
Ah, como era bom esse tal impulso...
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