Diário de uma mamãe de gêmeas...
"Faça o que dita o seu coração. Seu instinto de mãe é muito mais importante que mil teorias juntas. As teorias podem cair em desuso por ficarem fora de moda ou por serem equivocadas. O instinto materno é o mesmo a centenas de anos. Ninguém no mundo pode ser, para seu filho, melhor mãe do que você" (Dr. Zalman Bronfman)
amor!!!
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
...
Em alguns momentos, é melhor que o silêncio preencha um bom espaço de tempo.
Hoje é um dia daqueles que tudo pesa, a dor, as lágrimas, o arrependimento, o medo, a saudade...
O que fazer nesse momento de profunda tristeza? Em meio aos gritos internos e muitas lágrimas, por aqui tento tirar de dentro toda a culpa que carrego. Doi demais, muito. Dilacera a minha alma.
Que Deus em sua infinita bondade, me carregue no colo, que me perdoa e me acalma a alma.
Porque a alma é elástica, ela tem essa capacidade de expandir, de fazer caber tantas, mas tantas coisas, e tantos aprendizados, especialmente nos momentos dolorosos da vida.
Eu gostaria de um dia voltar a sorrir, sorrir verdadeiramente!
Para mim, sinceramente não tem remedio que cure essa dor. O que me ajuda é a compreensão daqueles que me amam, é poder contar com o "colo" especialmente de duas dessas pessoas que estão comigo o tempo todo, acompanhando todo o processo, se preocupando e se alegrando com cada pequena melhora.
Vai passar...
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Aniversário das minhas princesas!!!
Há 4 anos atrás, eu estava sentindo contrações prematuras de dois bebês querendo chegar ao mundo para ver a vida. Há 4 anos, deixei minhas filhas na UTI neo natal, sem saber como seria nosso futuro. Há 4 anos, chorei, sofri, saí da maternidade de mãos abanando. E há 4 anos, tive um dos dias mais felizes e inesquecíveis da minha vida, quando elas nasceram de novo, no dia da alta médica.
Desde então, descobri que minha vida jamais seria a mesma com as gêmeas, contrariando qualquer sonho e desejo, e eu redescobria a maternidade de outra forma.
Mas graças a ELAS, eu me fortalecia cada vez mais como mãe e mulher.
E sim, elas enchem minha vida de esperança e perspectiva. E muita bagunça tb!
Há 3 anos, Laura nos mostrou o lado B da vida, e descobrimos que pode se aprender e levar lições do sofrimento. Principalmente a valorizar cada momento único existente. Devido ao probleminha de audição que graças a Deus estamos tirando de letra, e ela tem se mostrado forte e capaz como nunca ninguem explica na medicina. Coisa de DEUS e não tenho duvida disso! É muita benção e emoção...
Minhas flores que nos alegram com suas semelhanças e diferenças óbvias e encantadoras. Eu, com todos os meus erros, falhas, aprendo mais do que ensino, e o melhor aprendizado foi 'como ser mãe'. A melhor mãe para elas. E não há fórmulas e nem receitas. Apenas somos como somos.
Hoje, elas completam 4 anos de idade, e o amor que há em mim, não cabe no peito. O orgulho que tenho em ser mãe dessas duas princesas, toma conta da minha alma e coração. Colhemos os frutos da semente plantada a cada dia nesses 4 anos, e posso garantir, são os melhores. Hoje me sinto plena, amada, realizada na minha maternagem. E se sou feliz como sou, devo isso exclusivamente a elas.
Laura e Julia; 4 anos! Obrigada por serem minhas filhas!
segunda-feira, 24 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
"Meia Verdade.
Meia Vontade.
Meia Saudade.
Viver pela metade é ilusão.
Tire suas meias,
ponha os pés no chão."
Augusto Barros
Adorei esta frase, e me fez refletir bastante.
Pensei no quanto reprimimos nossos sentimentos e desejos com a ilusão de que assim evitaremos sofrimentos...sem perceber que ao fazê-lo estaremos reprimindo a própria vida.
Quero viver por inteiro, nada de meias....
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Pendura o coração ao sol, menina, que é de luz que se alimenta esse músculo que estica e rasga e se arrebenta. Sangra, arde, dói, mas não aguenta bater sem cor, sem lágrima, sem céu, sem nuvem, sem vento. Levanta o olhar e vê. E, quando você menos perceber, tum tum tum tum tum tum tum. Ele vive.
André Gonçalves
em “Coisas de Amor Largadas na Noite”
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Try - Nelly Furtado
All I know is everything is not as it's sold
But the more I grow, the less I know
And I have lived so many lives
Though I'm not old
And the more I see, the less I grow
The fewer the seeds, the more I sow
Then I see you standing there
Wanting more from me
And all I can do is try
Then I see you standing there
Wanting more from me
And all I can do is try, try
I wish I hadn't seen
All of the realness
And all the real people
Are really not real at all
The more I learn, the more I learn
The more I cry, the more I cry
As I say goodbye to the way of life
I thought I had designed for me
Then I see you standing there
Wanting more from me
And all I can do is try
Then I see you standing there
I'm all I'll ever be
But all I can do is try
Oh try, try, try
All of the moments that already past
Try to go back and make them last
All of the things we want each other to be
We never will be, we never will be as wonderful
That's life
That's you baby, this is me baby
We are, we are, we are, we are, we are
Free in our love
We are free in our love
Try
domingo, 30 de dezembro de 2012
É meu pecado, meu menino. Meu ninho, meu lugar confuso. Não questionei se aquilo pudesse ser o melhor para minha vida, porque todas as escolhas "certas" que havia feito, na verdade, sempre foram mortas. Eu precisava era de algo que me reacendesse. Que desencontransse do que eu já havia sido. E tudo assim mudou: por ele arrisquei, me revirei ao avesso, delirei de amor, suportei o ódio, engoli o tédio, perdoei, sonhei, sonhei... Nele está o poço que chorei e o jardim que sorri. Ele me rouba, sem sentir, e eu só queria sê-lo também, com o mesmo poder que ele tem; a qual fere e depois contêm, com uma facilidade que me perturba. Tenho renascido todas as manhãs, com uma força sobrenatural, que de certo deva existir sobre as almas que amam e sofrem; que se desintegram instintivamente só para ter teu amor por inteiro, egoísta e louco. E se é que inteiro exista, continuo juntando (meus, nossos) planos, nessa guerra desenfreada de sentimentos, onde tormentas se repetem, por uma sede, de querer ser a única razão da vida dele. E porque acredito, ainda insisto pertencer.
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